Nessa Quinta-Feira dia (13/09/2012) a turma K apresentão os trabalhos de agricultura.
Todas as equipes devem estar com os trabalhos prontos. A apresentação será contínua até o final do horário.
A importância das frutas
As frutas são alimentos essenciais para todos, possuem diversas vitaminas que devem ser ingeridas para o bom funcionamento do organismo, além de serem gostosas e ótimas para manter o corpo em forma.
Importância dos Tratores na Agricultura
- Substitui os animais domésticos como fonte de potência; - São mais adequados para fornecer potência em movimento de rotação; - São mais adequados para trabalhos estacionários do que os animais; - Aumenta a produtividade por área trabalhada no campo; - Modifica as características do trabalho no campo, tornando-o menos árduo e mais atrativo.
Os melhores legumes, as melhores frutas, todos os dias.
As frutas e os legumes crescem e amadurecem naturalmente, ao seu ritmo próprio, e assim acumulam menos água. Por esta razão, ficam por vezes menores do que os da agricultura convencional, mas muito mais ricos em sabor. Graças ao menor contéudo de água também ficam mais resistentes e duram mais tempo.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
AÇOITA-CAVALO-MIÚDO
Açoita-cavalo-graúdo
Família Tiliaceae
Nome popular : Acoita-cavalo, mutamba-pretaNome científico: " Luehea candicans"
Características Gerais
Altura de 8-12 m, com tronco de 30-50 cm, tendo com ocorrência os Estados de MG, SP, MS na floresta semidecídua da bacia do Paraná.Fenologia
Floresce nos meses de Nov-Dez e a maturação dos frutos inicia-se no mês de julho até final de agosto.Obtenção de sementes
Colher os frutos quando iniciarem a abertura espontânea e liberação das sementes, secar ao sol, sendo que 1 quilograma contém 172.000 unidades.
Nome popular : açoita-cavalo, açoita-cavalo-miúdo, pau-de-canga, caiboti
Nome científico: " Luehea divaricata"
Características Gerais
Altura de 15-25 m, com tronco de 50-60 cm, tendo com ocorrência os Estados da BA, RJ, MG, SP, GO, MS e RS nas florestas aluviais.Fenologia: Floresce nos meses de Dez - Fev e a maturação dos frutos inicia-se no mês de maio até final de agosto.
Obtenção de sementes: Colher os frutos quando iniciarem a abertura espontânea e liberação das sementes, secar ao sol, sendo que 1 quilograma contém 263.000 unidades.
Nome popular : Acoita-cavalo, mutamba-preta(PA), ubatinga, açoita-cavalo-graúdo
Nome científico: " Luehea grandiflora"
Características Gerais
Altura de 6-14 m, com tronco de 30-50 cm, tendo com ocorrência os Estados do AM, até SP, MG, GO, MS no cerrado e na floresta semidecídua.Fenologia
Floresce nos meses de Mai - Jul e a maturação dos frutos inicia-se no mês de agosto até o final de outubro..Obtenção de sementes: Colher os frutos quando iniciarem a abertura espontânea e liberação das sementes, secar ao sol, sendo que 1 quilograma contém 164.000 unidades.
Fonte: www.polmil.sp.gov.br
terça-feira, 19 de junho de 2012
Acácia
Muitas das espécies de Senegalia apresentam-se como lianas (trepadeiras lenhosas) nas áreas úmidas, como por exemplo na Mata Atlântica e Amazônia. Já nas áreas mais secas como no Cerrado e Caatinga, ocorrem sob a forma de arbustos ou árvores. Existem trabalhos de revisão para as espécies da Amazônia (Silva 1990), Semi-árido (Du Bocage 2005) e estado do Rio de Janeiro (Barros 2007). As espécies do bioma Mata Atlântica estão agora sofrendo revisão.
Como um conjunto de caracteres morfológicos diagnósticos para a identificação das espécies destacam-se o número e a forma dos nectários peciolares, que variam consideravelmente de espécie para espécie, sendo responsáveis por interações com formigas; o número de jugas da folha, que vai de 1 a muitas; o tipo de inflorescência, se espiciforme ou glomeriforme; o tipo de fruto, legumes ou folículos; a forma das sementes, que podem ser planas ou globosas.
A acácia do Egito tem a particularidade de ser uma árvore espinhosa e autores maçônicos acreditam que a coroa de espinhos colocada na cabeça de Jesus, bem como a cruz onde foi pregado era deste tipo de acácia. Em hebraico, o termo shittah (sita - cetim) é usado para a acácia, sendo o plural shittin. No texto original grego do Novo Testamento, o termo usado é akanqwn (akanthon), que foi traduzido ao português tanto como acácia ou como acanto, e que também pode significar espinho, espinhoso, etc.
Era tratada com reverência pelos povos antigos, pois a acácia era considerada um símbolo solar, já que suas folhas se abrem com a luz do sol do amanhecer no oriente e se fecham ao desaparecer o sol no ocidente no final do dia e sua flor imita o disco radiado do sol. Era utilizada para amortalhar os defuntos em diversos países do oriente.
Sua madeira é tida como incorruptível, inatacável por predadores de qualquer espécie, simboliza perenidade, imortalidade, transcendência, etc.; a certeza da indestrutibilidade da vida, reconhecida como landmark é representado pelo ramo de acácia. Entre os árabes, seu nome é Houza e se acredita ser a origem de nossa palavra “Huzé”, o viva escocês “houzé”, que se escreve “huzza”, prova de que na Inglaterra, como na França, o grito de alegria popular tira seu nome do ramo dos iniciados.
Pela característica de imputrescibilidade (símbolo da imortalidade) da acácia, os israelitas, a começar por Moisés, a utilizam na construção dos elementos mais sagrados (Arca, Mesa, Altar).
“Também farás uma mesa (a mesa dos pães da proposição) de madeira de cetim (acácia)...” Êxodo 25:23
“Farás também as tábuas para o tabernáculo de madeira de cetim (acácia)...” Êxodo 26:15
“Farás também o altar de madeira de cetim (acácia)...” Êxodo 27:1
O grego “akakia” também é usado para definir qualidade moral, inocência ou pureza de vida.
A Maçonaria tem incorporado nos seus Rituais a Robinia ou Robinier, mais conhecida como falsa acácia, mas qualquer variedade que for usada não tira em absoluto o valor simbólico do Ritual que a Ordem lhe atribui assim: Inocência = nascimento, Iniciação = conhecimento de si mesmo e Imortalidade = a ligação do Finito com o Infinito “DEUS”, isto é, os três I. I. I. ou o número 3, e ainda por suas flores simboliza beleza, pureza e sobretudo a irradiação de luz.
Acácia é a árvore da vida. Suas flores cegam, suas sementes matam e suas raízes curam. A semente é o veneno e a raiz o antídoto. “Akakia” significa a inocência, a ingenuidade, como o prefixo a indica negação, Kakia será o vício, a desonra, a disposição para o mal. Portanto, Akakia significa ao mesmo tempo acácia e inocência, ela é o antídoto do vício e da disposição para o mal; por suas virtudes ela protege o homem.
Tenho em meu humilde entendimento que: Jesus, que simboliza o templo vivo, humano, o ego ou eu inferior, foi coroado com a acácia que representa os espinhos de fora para dentro, como as provas na vida, as dores e sofrimentos são as oportunidades de purificação; e os espinhos de dentro para fora, como nossas armas de defesa e proteção, ou seja, nossas ferramentas, ou melhor, talentos que possuímos para cumprir nossa missão de construir um templo sólido e justo (a cor verde das folhas, símbolo da esperança de realização), o corpo físico, profano, para que seja realizada a instalação do Cristo interior, o Eu Superior, a Luz Interna (a cor amarela das flores agrupadas em espigas ou capítulos, símbolo da beleza irradiante, a realização), tornar-se uno com o Pai, e perfeito.
A acácia, como símbolo da feminilidade, tem por representação Maria Madalena, a prostituta servindo a muitos senhores, ou seja, o dinheiro, a luxúria, a vaidade, a promiscuidade, os vícios em geral, o orgulho, a soberba, etc., vivendo nas trevas da ignorância, subjugada pelas paixões do eu inferior ou ego, ao receber a Luz = contato com Cristo, iniciação, pelo perdão no julgamento “atire a primeira pedra quem estiver sem pecado” João 8:7. “Vá e não peques mais” João 8:11.
Constato em Lucas 7:36 a 50, a correlação das lágrimas = espinhos = sal = terra = matéria = ego = justiça, utilizadas para lavar os pés = semente = raiz para uma nova vida, de Jesus, transformada pela iniciação ou exaltação = cabelos = coroa que enxuga os pés (curvar-se = mergulho ou batismo = introjetar-se) em ato de renascimento pela instalação do único Senhor, o Eu Superior = Cristo = o Perfeito no comando de sua vida.
Assim posso dizer com fé, amor e plena consciência: “Mais radiante que o sol, mais puro que a neve, mais sutil que o éter é o EU, o Espírito dentro de meu coração, eu sou esse EU, esse EU sou eu”.
Abricó-de-macaco
Os frutos são grandes cáspulas globosas, de casca marrom e lenhosa, com cerca de 3 quilos e 20 cm de diâmetro, o que lhe valeu o nome em inglês de cannon ball tree
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Aprecia o calor, a umidade e tolera o encharcamento. Nos primeiros anos é interessante proteger a muda do sol quente do meio-dia, da mesma forma como ela estaria sendo protegida pelas copas das árvores na floresta. A florações surgem a partir do quinto ano. Multiplica-se por sementes.
Abiu
Características: Apesar de todas as suas excelências e qualidades, o abieiro
permanece, no Brasil, como árvore frutífera de quintal e de pomares não-comerciais.
É encontrada em estado silvestre por toda a Amazônia e cultivada em quase todo o
Brasil.
Tem geralmente 10 m, podendo chegar a 35 m em situações favoráveis. Tronco de
casca áspera de 40 a 60cm de diâmetro, folhas lisas e brilhantes, flores de coloração
amarelo avermelhada, fruto de forma ovóide ou esférica, coloração amarela, casca
lisa, apresentando látex leitoso que coagula em contato com o ar. A polpa é
translúcida, branca ou amarelada, mucilaginosa e doce. Tem em seu interior de 1 a 4
sementes lisas e pretas.
Variedades Indicadas: Existe muita variação na forma, tamanho e qualidade dos
frutos, algumas com polpa firme, algumas suaves; e alguns são insípidas, enquanto
outros têm sabor aceitável.
Dependendo da utilização final do fruto, deve-se escolher sua variedade.
Clima e Solo: O abiu é estritamente tropical ou sub-tropical. Sendo mais
adaptada a clima quente e úmido.
Exige pouca fertilidade da terra, exceto quando a planta ainda é nova.
Apresentam melhores condições de desenvolvimento e produção quando estão
localizadas próximas à linha do equador, onde as temperaturas variam de 12º C a 25º
C, nas altitudes de até 100 metros acima do nível do mar. Não suporta geadas.
Apesar de adaptar-se muito bem aos diferentes tipos de solos do Brasil, o melhor
crescimento, desenvolvimento, frutificação e produção tem sido possível em locais com
solos profundos, dos tipos arenosos ou sílico-argilosos, ricos em matéria orgânica e
bem drenados.
Época de Plantio: Para os estados do sul do Brasil, o plantio deve ocorrer no período
da primavera, depois de passado o período da possível ocorrência de geadas tardias.
Para os estados do Sudeste e Centro-Oeste, os plantios devem ser realizados no início
do período das chuvas, no mês de outubro. Na região norte, também deve ser utilizado
o início do período de chuvas, mas sendo realizado nos meses de dezembro e janeiro.
Propagação: O método mais utilizado é por sementes, que são recalcitrantes,
podendo haver propagação também por mergulhia e enxertia.
1 Graduando do curso de Engenharia Florestal – Universidade de São Paulo
2 Professor Mestre, Departamento de Ciências Biológicas – Universidade de São Paulo
3 Professor Doutor, Departamento de Ciências Florestais – Universidade de São Paulo
Espaçamento: Superior a 5 x 5m em monocultivo.
Técnicas de plantio: Como as sementes são mucilaginosas, a sua limpeza pode ser
feita com lavagem e atrito com areia, após o que, podem ser semeadas em canteiros
ou recipientes com substrato adequado. Nestas condições, a germinação dá-se entre
20 e 45 dias. É importante que semeadura seja feita logo após a extração, pois as
sementes são recalcitrantes e também não suportarem armazenamento a frio.
As plantas jovens se desenvolvem bem em ambiente sombreados.
Faixa de pH ideal: De 5 a 8.
Necessidade Hídrica: Apresenta maior sensibilidade quando jovem, após o
desenvolvimento das raízes profundas, não possui grandes restrições.
Adubação alternativa: É utilizada a adubação normal para fruteiras em geral, apenas
no plantio.
Poda: Exige pouca poda de condução por ter sua copa densa e arredondada. Caso seja
necessária a poda, é importante ressaltar que sua produção será cortada pelo período
de um ano, pois a frutificação ocorre em ramos formados há um ano.
Principais pragas/doenças: Os frutos são comumente danificados por pequenos
insetos. No Brasil, a principal praga é a Mosca-das-frutas. Existe também a
possibilidade de ataque dos galhos por uma broca que, às vezes, chega a destruir
considerável parte da árvore.
Para evitar grandes danos na produção, pode-se ensacar os frutos ainda verdes. Para
combater os ovos e larvas, é feita a coleta dos frutos caídos ou presos à planta,
enterrando-os em covas profundas. Manter aves domesticas como galinhas, gansos,
patos, galinha d’angola e pássaros nos pomares, pode ajudar no combate de larvas e
de pupas.
Colheita: O abiu normalmente é colhido quando a casca apresenta uma coloração
amarela-brilhante, e o fruto continua amadurecendo depois de colhido, estando
maduro depois de 2 a 5 dias de sua colheita.
O abiu suporta longas viagens.
Produtividade: Cerca de 200 frutos por árvore, podendo atingir até 2000 frutos,
tendo o peso médio de 150 a 250 gramas, sendo que já foram encontrados frutos com
até 1800 gramas.
Associações: Por ser clímax pode ser associada com diversas espécies tolerando
sombreamento.
Usos: O fruto é consumido ao natural, podendo também ser utilizado para elaboração
de sucos, saladas de frutas, geléia e sorvete.
Os frutos, ao natural, agem contra afecções pulmonares. A casca da planta é
antidisentérica e baixa a febre. O azeite extraído das sementes abranda inflamações na
pele.
A madeira é densa e valorizada para construção, densidade 0,95 g/cm3. [01;04]
Por seu porte alto, na agrofloresta, tem a função de sombreadora.
Ciclo de produção: A frutificação terá início em cerca de 3 anos; será substancial em
5 anos.
Grupo sucessional: Ultimo consórcio a dominar, podendo ter mais de 40 anos,
ocupando o estrato alto. Planta Clímax.
Características da copa: Copa baixa, ao alcance das mãos, densa, com ramificações
amplas e diâmetro de até 17 metros. [06]
Vida das folhas: Perenifólia
Dispersão: Zoocórica
Polinização: Insetos, principalmente abelhas.
Regeneração: Pouca e esporádica.
Potencial invasor: Nenhum.